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Em ruas próximas à igreja, alguns jovens ainda terminam de confeccionar cartazes e de pintar seus rostos com as cores verde e amarela | Sergio Moraes / REUTERS
Em ruas próximas à igreja, alguns jovens ainda terminam de confeccionar cartazes e de pintar seus rostos com as cores verde e amarela| Foto: Sergio Moraes / REUTERS

Militantes de partidos políticos que levavam bandeiras à concentração para a passeata desta quinta-feira (20) no centro do Rio de Janeiro foram recebidos com vaias e palavras de ordem. "O povo unido não precisa de partido", gritaram os manifestantes apartidários para um grupo que levava bandeiras do PSTU, do PCB e do PC do B e descia a rua Uruguaiana em direção à avenida Presidente Vargas onde acontece o protesto. "Sem partido", repetiam os manifestantes contrários à partidarização. "Sem fascismo", respondiam os militantes partidários.

A Praça Pio X, onde fica a igreja da Candelária, ponto de concentração do protesto marcado para as 17h desta quinta-feira, no Centro do Rio de Janeiro, ficou totalmente ocupada por manifestantes. Por volta das 16h30, 3 mil pessoas estavam concentradas no local, de acordo com a PM.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) também sofreu represálias dos manifestantes cariocas. Ao levantar duas bandeiras com a marca da central, um grupo de pessoas recebeu uma estrondosa vaia do público que se concentra na área lateral da Candelária.

Alguns manifestantes avançaram na direção dos sindicalistas e rasgaram as bandeiras.

Em ruas próximas à igreja, alguns jovens ainda terminam de confeccionar cartazes e de pintar seus rostos com as cores verde e amarela.

Ao contrário do que se viu anteontem, dia do último protesto no Centro, as vias do entorno da Candelária já estão esvaziadas, uma vez que o expediente de muitas empresas terminou mais cedo. Desta vez, ambulantes estão no local para atender os manifestantes.

Segundo a PM, o efetivo hoje já será pelo menos o dobro da última passeata, quando apenas 150 policiais fizeram a segurança da população. A assessoria não informou quantos policiais estarão na rua hoje.

O governador Sergio Cabral (PMDB) informou por meio da sua assessoria que recebeu telefonema do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, alertando para possíveis atentados do Comando Vermelho na manifestação de hoje, embora nem a Polícia Militar nem a Secretaria da Segurança Pública tenham confirmado a informação.

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