A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) liberou no fim da tarde de ontem o tráfego de veículos no novo trecho do Rodoanel leste, inaugurado na quinta-feira. Esse novo trecho tem a promessa de reduzir de 38 minutos para 23 minutos a travessia da zona leste de São Paulo – da Rodovia Ayrton Senna ao ABC paulista.

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A alça que custou R$ 3,6 bilhões sairá do papel ainda incompleta e depois de mais de uma década de promessas.

Nessa primeira fase, os 37,7 km liberados vão do trecho sul do Rodoanel, em Mauá, até a Rodovia Ayrton Senna.

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Os outros 5,8 km, entre a Ayrton Senna e a Rodovia Presidente Dutra, devem ser abertos em setembro, devendo provocar maior alívio no tráfego de caminhões que passam pela marginal Tietê.

Para os curitibanos, a vantagem mais notável da obra será viajar até o Rio de Janeiro sem ter de passar por trechos urbanos de São Paulo. Apesar da ligação do Rodoanel sul (que começa na Régis Bittencourt) até a Rodovia Presidente Dutra ainda não estar concluída, o motorista poderá acessar a Rodovia Ayrton Senna para, posteriormente, entrar na ligação direta com o Rio de Janeiro, pela Dutra.

Demora

A nova alça é a terceira do Rodoanel a ser construída. Os trechos oeste e sul foram abertos em 2002 e 2010, respectivamente. O norte está em construção, com previsão de ficar pronto em 2016.

O trecho leste do Rodoanel era uma das obras prioritárias de Alckmin e será usada como vitrine eleitoral na campanha do PSDB deste ano.

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Histórico

Ele deveria ter sido concluído em março de 2014, mas a concessionária SPMar – responsável pela obra e que irá gerenciar a via e cobrar pedágio – atrasou a construção, frustrando os tucanos e levando à decisão de inaugurá-lo apenas parcialmente.

A partir de hoje, os administradores que concorrem às eleições, como Alckmin, não podem mais participar de inaugurações de obras públicas.