O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, passou o dia ontem na Região Oeste do estado, onde ocorreu o duplo acidente. Antes, ele decretou luto oficial de três dias em todo o estado. O vice-governador Leonel Pavan também iria à tarde para a região levar conforto aos familiares das vítimas. Na região, várias prefeituras decretaram luto, entre elas São José do Cedro, de onde era o ônibus que levava agricultores e funcionários da Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa).
Com ponto facultativo e cinco dias de luto, a população velava hoje sete pessoas mortas no acidente. Não foi programado nenhum enterro coletivo e cada corpo foi para a comunidade onde morava. À tarde, o governador passou por esses locais acompanhando os atos fúnebres. Ele também vistoriou a BR-282, no município de Descanso, onde aconteceu o acidente, e visitou hospitais.
Os 645,8 quilômetros da BR-282 cortam exclusivamente o território catarinense, no sentido litoraloeste. A rodovia é a terceira no ranking de acidentes em Santa Catarina. Só perde para a BR-101 e a BR-470. No primeiro semestre deste ano, registrou 1.275 acidentes, com 904 feridos e 49 mortos. Implantada a partir da década de 70, a estrada ainda tem 100 quilômetros sem asfalto, nos trechos entre São José do Cerrito e Campos Novos, da Serra ao Meio-Oeste e de São Miguel do Oeste à fronteira com a Argentina.
No primeiro trecho, as obras estão em andamento. No segundo, começam no fim do ano. De acordo com a superintendência regional do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit), os dois percursos estarão pavimentados até o fim de 2008.
A BR-282 vem sendo implantada em partes, inclusive com a colaboração do governo estadual. Mas, de acordo com o Dnit, no ponto onde ocorreu o segundo maior acidente da história de Santa Catarina, a rodovia já alcança status de rodovia federal, o que significa que é dotada de acostamento e sinalização adequada.
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