Campo Mourão Se depender do motorista de caminhão João Ketes, 50 anos (foto), o trecho que liga Campo Mourão a Ponta Grossa vai continuar sendo uma rota que ele não usa. "O asfalto é excelente, mas a rodovia não oferece segurança, não há acostamento e, se o motorista precisar de uma emergência de um posto de gasolina ou um borracheiro, não vai encontrar", diz.
O desvio inicia na BR-487, após o trevo de Campo Mourão, segue pela PR-239 e termina na BR-376, perto de Guarapuava. O fluxo de veículos, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), oscila em 2,8 mil veículos diários. Para Ketes, a rota poderia trazer economia aos motoristas, mas representa prejuízos. "Não conheço um motorista que se arrisca pela estrada. Há economia de um lado, mas por falta de segurança o motorista pode colocar tudo a perder", diz. Para o gerente comercial Gilberto Ianoski, 39 anos, que constantemente utiliza a rota para ir de Iretama até Campo Largo, a rodovia necessita de melhorias. "Faltam acostamento, sinalização e recursos", diz. Ele conta que já ficou por mais de três horas com o carro estragado na estrada. "Não sabia para qual lado ir, a oficina mais próxima ficava a dez quilômetros", comenta.
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