O contraventor Rogério Andrade prestou depoimento por mais de três horas na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira (22). Ele foi convocado para falar sobre o assassinato do filho Diogo Andrade, de 17 anos, em atentado no dia 8 de abril. O contraventor saiu sem falar com a imprensa.
Seu advogado, Luiz Carlos Silva Neto, disse que a investigação corre em sigilo. Segundo Neto, seu cliente disse em depoimento que lembrava apenas de poucos fatos e que ainda está com a audição prejudicada por causa da explosão.
Quando perguntado qual era a atividade de Rogério, ele disse apenas que ele tem uma empresa de fabricação de barcos.
Rogério Andrade chegou na delegacia acompanhado do advogado e escoltado por pelo menos cinco carros com seguranças. De camiseta, calça jeans e com curativos no rosto, que foi afetado durante explosão do carro onde estava, e o obrigou a se submeter a uma cirurgia plástica, o contraventor entrou sem falar com a imprensa.
Ele é apontado pela polícia como chefe de uma quadrilha que explora caça-níqueis e o jogo do bicho no Rio. A polícia investiga se o ataque teria partido de aliados, contrariados com uma suposta quebra de acordo, numa ação conhecida como 'golpe de estado'.
O contraventor, após ser submetido a uma cirurgia no Barra DOr, saiu do hospital escoltado por seguranças particulares e das polícias civil e militar. Em sua residência, no Recreio, ele permanece cercado por um forte aparato policial.
E, ainda assim, temendo um outro ataque por parte de desafetos, pediu proteção. O governo do Rio, no entanto, negou o pedido de proteção policial feito pelo contraventor.
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