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Operação Aquarela

Roriz está disposto a se defender no Conselho de Ética, diz advogado

Brasília – Acusado de ter negociado a partilha de dinheiro com um ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), o senador Joaquim Roriz (PMDB- DF) está disposto a apresentar esclarecimentos no Conselho de Ética do Senado. A informação é do seu advogado, Everardo Ribeiro. "Se for necessário, o senador apresenta mais esclarecimentos. Ele (Roriz) colocou todos os sigilos (bancário, fiscal e telefônico) à disposição também", disse. Roriz passou o dia em casa. Não foi ao seu gabinete no Senado. Recebeu amigos e antigos correligionários, além do advogado. Segundo Ribeiro, o ex-governador do Distrito Federal está "tranqüilo e bem". "Na próxima semana, ele retorna ao Senado e às atividades parlamentares. Depois que desabafou, está muito bem", afirmou o advogado.

O advogado criticou a possibilidade de o PSol entrar com uma queixa-crime, no Ministério Público Federal, e um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) como meio de garantir que as investigações sejam realizadas. "Não fazem o menor sentido essas ações. Com questões jurídicas, é preciso ter prudência", disse ele.

O peemedebista foi denunciando a partir de investigações realizadas pela Polícia Civil do Distrito Federal na Operação Aquarela. A ação policial conseguiu desbaratar um esquema de desvios de recursos no BRB. A acusação é que o ex-governador do Distrito Federal teria negociado R$ 2,2 milhões de origem não conhecida.

Em escutas telefônicas de 13 de março, o senador foi gravado supostamente combinando a partilha de dinheiro com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do BRB.

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