Os moradores do Condomínio República II, no bairro Parolin, em Curitiba, mal começaram o ano e já têm de se preocupar com gastos não previstos no orçamento. Na madrugada da última sexta-feira, o portão dos fundos do prédio, que fica na Rua Daisy Luci Berno, foi danificado por causa de um acidente de trânsito. E essa não foi a primeira vez. Em 2011, os estragos originados por batidas custaram aos condôminos cerca de R$ 25 mil, segundo o síndico do condomínio, Marcos Bonna.
Os acidentes ocorrem tanto pela imprudência dos motoristas quanto pela topografia do local. A Rua Desembargador Westphalen, por onde os veículos circulam, termina em uma descida acentuada seguida de uma curva fechada. Os motoristas que se excedem na velocidade invariavelmente terminam batendo no muro do condomínio. "Já arrumei o muro seis vezes e fui obrigado a trocar o portão outras duas. Não tem mais de onde tirar dinheiro para os consertos", afirma.
Bonna estava na janela quando o último carro se chocou contra o muro. "A pessoa não fez a curva certo, veio derrapando e bateu. Depois foi embora como se nada tivesse acontecido", relata.
O síndico diz ter feito contato com a prefeitura em busca de uma solução para o problema em via pública. "Segundo os engenheiros da Urbs, a rua está sinalizada e não há perigo algum, mas continuam ocorrendo acidentes. Para mim falta proteção, mas eles fazem pouco caso", explica. O medo de Bonna e dos outros moradores é a ocorrência de acidentes ainda mais graves. "Um dia um caminhão pode bater na nossa garagem e a Urbs não irá pagar pelo prejuízo", conta.
Outro lado
Procurada pela reportagem, a Urbs afirma que tudo o que era possível e previsto nas normas do Código Brasileiro de Trânsito foi feito para prevenir acidentes no local. O órgão explica que duas lombadas físicas foram implantadas na Desembargador Westphalen: uma antes da descida e outra logo após a curva justamente para forçar os motoristas a reduzirem a velocidade. A Urbs ressalta a importância de os condutores obedecerem a sinalização e diz que enviará técnicos da Diretran ao local para verificar a situação dos equipamentos.
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