O ex-prefeito de Curitiba Cassio Taniguchi (PFL) reuniu-se nesta quinta-feira com o pré-candidato ao governo pelo PPS, Rubens Bueno, para debater as candidaturas de oposição em 2006. Durante o encontro, as duas lideranças falaram sobre propostas para o Paraná, mas preferiram não tratar de uma possível coligação entre as duas legendas, uma vez que ainda existe a questão da verticalização. As informações são da repórter Daniela Neves, da Gazeta do Povo.
Cassio, que é pré-candidato a deputado federal, afirma que a orientação de seu partido, no momento, e apostar na candidatura do senador Osmar Dias (PDT) para a sucessão no Palácio Iguaçu. "Vejo com bons olhos a candidatura de Rubens, até porque quanto mais candidatos melhor para que tenhamos um bom segundo turno", diz Cassio.
Rubens Bueno tem procurado lideranças políticas do estado para iniciar uma conversa sobre sua candidatura de oposição. No sábado, o candidato do PPS conversou com o ex-governador Jaime Lerner (PSB), que tem domicílio eleitoral no Rio de Janeiro. Mesmo fora da disputa no estado, Lerner continua sendo liderança forte no Paraná.
Cassio não está disposto a compor uma chapa como vice na candidatura majoritária. O ex-prefeito está preparando sua candidatura para deputado federal, com pretensão de conseguir 100 mil votos, concentrados em Curitiba e região metropolitana. Ele acredita que o trabalho feito na prefeitura, durante oito anos, vai permitir esse retorno eleitoral. Sabe, porém, que a disputa não será fácil. "Há bons nomes disputando votos nessa região, como Ângelo Vanhoni (PT) e Gustavo Fruet (PSDB)."
O PPS, por sua vez, começou nesta quinta-feira uma série de seminários internos para a elaboração de um plano de governo. De acordo com Rubens, este é o primeiro passo para as discussões do Fala Paraná. Projeto realizado na eleição de 2002, que ouviu a população sobre os problemas do estado. As reuniões começam em janeiro e serão realizadas até março, em todas as regiões do estado. "Depois disso, teremos nosso plano de governo pronto e aí vamos discutir possíveis alianças, que serão feitas em cima de propostas e não de negociação de cargos", afirma o pré-candidato do PPS.
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