O ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR) Marcos Prochet, de 54 anos, foi julgado e condenado a 15 anos e 9 meses de prisão pela morte do sem-terra Sebastião Camargo, em 1998. A sentença de um dos julgamentos mais importantes na área do conflito agrário do Paraná foi anunciada por volta de 22 horas de sexta-feira, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Curitiba. O advogado de Prochet, Roberto Brzezinski Neto, informou que a defesa irá recorrer. "Entendemos que houve nulidade por cerceamento da defesa", diz.
Foi pedido o adiamento do julgamento, em razão de três testemunhas de defesa não terem sido intimadas. A solicitação foi negada. Dois depoentes afirmaram que o ex-presidente da UDR estava em Londrina no momento do assassinato. A acusação argumentou que Prochet teve tempo para ir até o local do crime e que ele ajudava fazendeiros a contratar seguranças armados para os proprietários.
Prochet foi condenado por executar pessoalmente o agricultor no dia 7 de fevereiro de 1998 na fazenda Boa Sorte, em Marilena, Noroeste do estado, de propriedade de outro fazendeiro, chamado Teissin Tina também condenado em novembro de 2012 por homicídio simples. A ONG Terra de Direitos comemorou a decisão da Justiça, alegando que se trata da condenação de um latifundiário pela execução de um trabalhador rural. Prochet aguardará a análise do recurso em liberdade.
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