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O delegado Luis Rogério Sodré concluiu nesta terça-feira (24) as investigações sobre a morte do agente da PF (Polícia Federal), Alexandre Drummond Barbosa, e indiciou o ruralista Alessandro Meneghel, que confessou o crime, por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de uso restrito.

O inquérito foi encaminhado para o MP (Ministério Público) que poderá, se assim entender, requisitar novas diligências. Para a polícia, não houve legítima defesa como alega o advogado do ex-presidente da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná). O primeiro tiro teria partido do ruralista.

De acordo com o delegado, o crime foi motivado por uma discussão banal. "A motivação que vemos no inquérito, de acordo com pelo menos uma testemunha, e até o interrogatório do próprio Meneghel, é que dentro do recinto, da casa noturna, houve uma discussão entre ambos", declarou.

O crime aconteceu na madrugada do dia 14 de abril em frente a uma tradicional casa noturna de Cascavel. O ruralista está preso na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas. Agressão

Na segunda-feira (23), o advogado Claudio Dalledone Junior, defensor de Meneghel, afirmou que ele apresenta várias lesões e sugeriu que elas podem ter sido provocadas por agressão.

Dalleddone, que ainda não teve contato com seu cliente, disse que tem informações de que ele apresenta lesões na boca e nas costelas. A suposta agressão teria provocado a perda de dentes do ruralista. "Se eu tiver informação que isso [as lesões] foi no trajeto [entre Cascavel e Catanduvas], eu vou denunciar a corregedoria da Polícia Federal", declara.

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