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Susto

Sacadas de 15 andares de prédio desabam em Maringá

Defesa Civil tem 30 dias para concluir a perícia que vai apurar as causas do acidente | Douglas Marçal - O Diário de Maringá
Defesa Civil tem 30 dias para concluir a perícia que vai apurar as causas do acidente (Foto: Douglas Marçal - O Diário de Maringá)

As sacadas de 15 andares de um dos lados do Edifício Dom Gerônimo, em Maringá, na região Noroeste, desabaram por volta da meia-noite de domingo (26). Além de levar um susto, todos os moradores do prédio tiveram de sair dos apartamentos, por segurança. Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

De acordo com informações do telejornal Bom Dia Paraná, a primeira sacada a cair foi a do 15º andar. Com o peso, todas as outras foram cedendo, em um efeito dominó. "Ouvi o barulho de alguma coisa desmoronando", contou a dona de casa Marinete Patroni.

"Eu estava na sacada e havia acabado de entrar na sala", disse a síndica do prédio, Olga de Souza. "Peguei as cachorrinhas e saí, e avisei para todo mundo descer". Ela contou, ainda, que as janelas dos apartamentos também quebraram. "Estouraram todas as vidraças das sacadas, os vidros entravam nos apartamentos".

Com o impacto, parte do teto da garagem também cedeu. Por segurança, os bombeiros decidiram retirar todos os moradores, que ficaram na rua assistindo ao trabalho de vistoria.

Depois de três horas, as pessoas foram autorizadas a voltar para suas casas. "Não tem um problema que comprometa a edificação por inteiro. É um problema pontual, nesta frente. Não existe um risco de desabamento", disse Jorge Inácio da Silva, do Corpo de Bombeiros. De acordo com a Defesa Civil, as vigas de sustentação do prédio estariam intactas e não foi encontrado nenhum problema que comprometa a estrutura do edifício.

Durante esta manhã (27), os bombeiros e a Defesa Civl permaneciam no local para fazer a vistoria técnica, com auxílio de engenheiros e peritos, para identificar as causas do acidente. A Defesa Civil vai ter prazo de até 30 dias para concluir a perícia que vai apurar as causas do acidente. Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio tem 12 anos.

O projeto estrutural do edifício vai ser analisado para verificar se a distribuição das ferragens eram suficientes para suportar o peso. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR) deve participar da elaboração do laudo.

A Defesa Civil recomenda que os síndicos solicitem inspeções periódicas nas marquises e nas sustentações dos prédios para evitar acidentes graves. Acúmulo de água e umidade podem corroer as estruturas e provocar desabamentos.

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