A Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) informou nesta sexta-feira, por meio da assessoria de imprensa, que o sacrifício dos 6.412 animais dos sete focos de aftosa no estado vai ficar para depois do feriado de carnaval. A previsão é que o abate comece em dez dias. As comissões que vão atuar nas seis propriedades declaradas focos na semana passada já foram criadas pelo vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti. O trabalho dos técnicos da secretaria, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), para emitir as licenças ambientais, começam neste domingo nas propriedades. A licitação para as escavações também já está em curso.

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Depois de quase 90 dias do anúncio oficial do primeiro foco de aftosa no estado, na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (norte do estado) o impasse em torno do sacrifício dos animais chegou ao fim. Na última quarta-feira os sete pecuaristas autorizaram o abate dos animais. A única condição imposta por eles é a realização de necropsia das carcaças. Ficou estabelecido que o material será enviado ao Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) para a realização dos exames. O procedimento foi aceito pelos representantes do Mapa e da Seab.

Para o sacrifício (os animais serão enterrados dentro das propriedades), o governador Roberto Requião autorizou, na quinta-feira, a liberação de R$ 786.200,00. O recurso será usado para cobrir as despesas da abertura das valas, da necropsia, da alimentação e hospedagem da equipe técnica que atuará na operação, da compra de macacões descartáveis, da aquisição das mantas impermeabilizantes (exigidas pelo IAP) e de demais gastos com limpeza e desinfecção de equipamentos.

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Após o abate dos animais, o Paraná ainda levará seis meses para reconquistar o status de área livre de febre aftosa e voltar a disputar o mercado externo de carnes.