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Cascavel – O juiz da 2.ª Vara Criminal de Cascavel, Leonardo Ribas Tavares, converteu os mandados de prisão temporária em preventiva contra os cinco peritos acusados de envolvimento em irregularidades no Instituto de Criminalística de Cascavel – dois deles se encontram foragidos. A medida, segundo o Ministério Público, visa proteger as testemunhas e as vítimas, que estariam sendo ameaçadas. No sábado, a Justiça libertou o ex-diretor-geral do Instituto de Criminalística do Paraná, Ari Ferreira Fontana, e o ex-chefe da Divisão Técnica do Interior, Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, que vão responder às acusações em liberdade.

As prisões temporárias venceriam no sábado passado, mas as preventivas têm tempo indeterminado. A medida atinge os peritos Décio Mitmann, Osvaldo Panissa e Jayme Cazarote Júnior, que estão recolhidos no Centro de Orientação e Triagem, em Curitiba, e os foragidos Celestino Böger e Luzimar Oro. A coordenadora da Promotoria de Investigação Criminal (PIC) de Cascavel, promotora Fernanda Garcez, disse que as preventivas são necessárias para não atrapalhar as investigações, que ainda não terminaram.

"Há notícias de ameaças contra as testemunhas e as vítimas. Por isso, é preciso garantir sua segurança", afirmou a promotora. As ameaças estariam partindo dos acusados de irregularidades no Instituto de Criminalística do Paraná. Sobre a libertação de Fontana e Oliveira Filho no fim de semana, a promotora disse que a apuração não sofrerá prejuízo, uma vez que os dois foram exonerados dos cargos públicos que ocupavam. Ela, contudo, não descartou a possibilidade da decretação de prisão preventiva contra eles.

Outro foragido da Justiça é o ex-chefe da 7.ª Ciretran e chefe do Instituto de Identificação de Cascavel, Josmar dos Santos, que teria fugido para o Paraguai ou Argentina.

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