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Brasília - A remoção dos arrozeiros da reserva indígena Raposa Serra do Sol vai sofrer novo adiamento. Ontem, o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ouvir o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre os eventuais danos ao meio ambiente promovidos por arrozeiros que ocuparam terras dentro da reserva, em Roraima. Na semana passada, o STF decidiu que apenas índios devem ocupar a área.

"É preciso que o Ibama vá à área e faça o levantamento de eventuais degradações ambientais para depois identificar as autorias e faça um plano de exclusão com o mínimo de dano ambiental possível, porque a própria movimentação de gado e equipamentos pode causar danos ambientais", explicou Ayres Britto.

Com essa nova providência, o ministro já não estipula mais um prazo para a retirada forçada dos produtores que estão na região. "Eu ainda preciso de dados para a gente trabalhar com fixação de prazos", disse. Para Ayres Britto, o ideal seria uma saída espontânea dos arrozeiros. O ministro foi informado ontem pelo advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, que vários produtores já estão saindo da área. Mas o governo ainda não tem dados objetivos sobre quantos arrozeiros já deixaram a região.

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