O índice de rede de esgoto e fossa séptica dos domicílios paranaenses, apontado como o mais baixo das regiões Sul e Sudeste do país pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), está sendo alvo de críticas da Sanepar. Pela pesquisa, divulgada na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Paraná 68,5% dos domicílios têm rede coletora de esgoto ou fossa séptica em Santa Catarina, esta porcentagem sobe para 82,6% e no Rio Grande do Sul, 80,7%.
Em nota de esclarecimento enviada por e-mail à imprensa, a Sanepar destaca que o Paraná tem o melhor índice com o serviço de atendimento de coleta e tratamento de esgoto do Sul do Brasil, segundo avaliação de 2004 do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. De acordo com dados da nota, o índice de coleta de esgoto do Paraná é de 49,6%, sendo tratado 97,1% do volume coletado. Em Santa Catarina, informa a Sanepar, o volume coletado é de 15,9%, e o estado do Rio Grande do Sul apresenta 13,9%. Com relação à região Sudeste, diz a nota, "o Paraná perde apenas para o estado de São Paulo, que atende a 64,9% da população urbana com esgoto sanitário".
Além dos dados comparativos dos estados, a nota critica a escolha do IBGE por reunir os índices de coleta de esgoto com a existência de fossa séptica nos domicílios. Segundo o texto, "na avaliação da Sanepar são dois indicadores distintos e que não podem ser fundidos, sob o risco de gerar dados inconsistentes". De acordo com a assessoria de imprensa do IBGE, os dados apresentados pela Pnad são coletados por meio de entrevistas nos domicílios, tanto em áreas urbanas como nas zonas rurais dos estados. A tabulação dos dados também é feita em classificações distintas. A junção de rede coletora e fossa séptica em um mesmo índice, informa a assessoria, tem por objetivo apresentar uma totalidade do atendimento do estado, já que nas áreas rurais as fossas sépticas costumam ser o recurso mais freqüente de destinação do esgoto.
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