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A maioria dos ataques feitos por bandidos tem como alvo ônibus do transporte público | Pena Filho/  Agência RBS
A maioria dos ataques feitos por bandidos tem como alvo ônibus do transporte público| Foto: Pena Filho/ Agência RBS

Atentados

14 cidades catarinenses registraram ataques até agora. Foram presas 17 pessoas e uma foi morta em confronto. Joinville sofreu 11 ataques, seguido de Florianópolis (8), Itajaí (5), Criciúma e Camboriú (3), Gaspar, Jaraguá do Sul, Chapecó e São Francisco do Sul (2) e Laguna, Araquari, Maracajá, Palhoça e Balneário Camboriú (1).

Cinco dias após o início da onda de atentados em Santa Catarina, 43 ataques e uma morte foram registrados. O morto foi o motoqueiro Jean de Oliveira, de 22 anos, que foi baleado na cabeça por policiais em Joinville, no norte do estado. A polícia acredita que as ações estão sendo coordenadas pela facção Primeiro Grupo da Capital (PGC).

A morte de Oliveira aconteceu ontem durante uma perseguição policial. Conduzindo uma moto com placa adulterada, ele iniciou conflito com a polícia atirando para o alto e contra um policial de folga. O próprio policial acionou a polícia militar (PM). Logo em seguida, iniciou-se uma perseguição. Jean desobedeceu à ordem de parar e passou a atirar contra as guarnições, quando foi atingido na cabeça. A PM recolheu um revólver calibre 38.

O PGC é liderado por presos de alta periculosidade que estão nos principais presídios do estado. Até a manhã de ontem, a PM havia detido 20 suspeitos de participar das ações. Todas as quatro regiões de Santa Catarina figuram no mapa dos atentados, que aconteceram em 14 cidades diferentes.

Força Nacional

Apesar dos atentados, o governo estadual ainda não solicitou ajuda da Força Nacional para conter a onda de ataques. O Ministério da Justiça (MJ)aguarda um pedido formal do governador Raimundo Colombo para o envio de soldados de elite, da Força Nacional, para ajudar os trabalhos das forças locais do Estado. O MJ ofereceu ajuda ainda da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

Cronologia

Veja como têm se desenrolado os ataques no estado:

Novembro de 2012 – em uma onda de violência, Santa Catarina registra ao menos 78 ataques contra instalações da segurança pública e veículos de transporte coletivo

18 de janeiro de 2013 – câmeras de segurança registram agentes prisionais disparando tiros de bala de borracha contra presos rendidos e nus em Joinville. O traficante Rodrigo de Oliveira, suspeito de chefiar a facção Primeiro Grupo Catarinense, é transferido para Criciúma

30 de janeiro de 2013 – ônibus é incendiado em Balneário Camboriú, no primeiro caso da nova onda de ataques; polícia entra em alerta

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