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Vídeo:| Foto: RPC TV

Poucos como o fotógrafo Orlando Brito acompanharam tão de perto a trajetória de Collor. "Estive presente na campanha para presidente, na vitória, na queda e, agora, estou aqui de novo", diz. Contratado da revista Veja por 18 anos, ele produziu 113 capas. Entre elas, fez fotos que ajudaram o então candidato a posar como caçador de "marajás" e outras que marcavam a melancólica renúncia para escapar do impeachment.

"Não havia nada melhor do que ser fotógrafo de política em Brasília quando o Collor era presidente. Sempre tinha imagem boa, ele sempre inventava alguma coisa", resume Brito, que agora é dono de uma agência de fotografias. Para ele, em duas décadas, o ex-presidente passou por várias mudanças físicas e de comportamento. "Ele perdeu aquela mania de ter rompantes, de querer brigar com todo mundo. Tanto que é muito querido por todos os funcionários do seu gabinete", avalia. Por outro lado, a idade começa a pesar. Aos 57 anos, Collor permanece em boa forma, mas parou de pintar o cabelo e de fazer tratamento para pele.

A preocupação com a imagem, segundo Brito, continua em outros detalhes. Collor anda sempre com um button de Nossa Senhora de Fátima no paletó, mantendo a fama de religioso. A principal novidade, entretanto, é uma tatuagem no pulso esquerdo com o nome da nova esposa, Caroline. Ela foi flagrada pela primeira vez neste ano – com exclusividade, pelas lentes de Brito. (AG)

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