Papa desembarca em Guarulhos, às 16h30. A partir das 18 horas, o Pontífice segue de papamóvel do Campo de Marte para o Mosteiro São Bento, onde ficará hospedado. Para as 18h45 está prevista uma saudação e bênção à população do balcão do mosteiro.
São Paulo O Papa Bento XVI chega hoje ao Brasil. Em São Paulo, os motoristas devem se preparar para enfrentar trânsito lento e muitas interdições. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai monitorar o trânsito na região do Campo de Marte e do Mosteiro São Bento, das 14 às 20h30.
A partir das 17 horas, a situação do trânsito deve ficar ainda mais complicada diante do bloqueio total das vias utilizadas pelo papamóvel e público. O papamóvel, veículo utilizado para o deslocamento do papa, irá circular pelas avenidas Santos Dumont, incluindo Praça Campo de Bagatelle e Ponte das Bandeiras, Tiradentes, Rua Brigadeiro Tobias, Rua Mauá Av. Cásper Líbero, Viaduto Santa Ifigênia e Largo de São Bento.
Também os pilotos de avião e helicóptero que cruzam o céu de São Paulo todos os dias estão sendo orientados a evitar as rotas por onde o Papa Bento XVI vai passar durante os cinco dias de visita ao estado. Por determinação da Aeronáutica, as aeronaves devem manter um raio de 5 km de distância de onde o Pontífice estiver. E há também muitas restrições de horário ao tráfego aéreo.
Bento XVI voará de helicóptero três vezes. Hoje, ele vai do Aeroporto Internacional de Guarulhos até o Campo de Marte. Na sexta-feira, vai do Campo de Marte até a cidade de Aparecida (67 km de São Paulo). O último trajeto é de Aparecida até Guarulhos, no domingo.
Segurança
Ontem, militares verificaram as condições de segurança no Mosteiro São Bento, onde o Papa vai ficar hospedado enquanto estiver em São Paulo. Está definido que quatro metros será a menor distância entre a população e Bento XVI. Isso vale tanto para os momentos em que Joseph Ratzinger estiver caminhando a pé quanto para as vezes que se deslocar com o papamóvel.
Somente pessoas credenciadas poderão chegar mais perto e até mesmo apertar sua mão. O número está com a Polícia Federal que, entretanto, se negou a divulgá-lo alegando questão relacionadas a segurança.