Uma briga de trânsito acabou em morte em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O policial militar Adilson Luís de Oliveira estava de moto e diz que foi fechado pelo carro dirigido pelo sargento do Exército Juscelino de Souza Dias, de 38 anos. Os dois discutiram e o sargento passou a seguir a moto. O policial deu tiro para o alto. Na estrada do Gabiroba, os dois desceram de seus veículos armados. Um apontou a arma para o outro. O policial militar disparou quatro tiros e matou o sargento, que havia feito parte das tropas de pacificação no Haiti.
As versões são diferentes. Márcia Maciel, porta-voz da PM, afirma que o sargento acionou o gatilho, mas a munição dele não saiu.
"Ele tentou usar a arma", diz a porta-voz.
O pedreiro Aribaldo Moscarde, que estava com a sogra no carro do sargento, afirma que o policial militar disparou depois que seu amigo já havia baixado a arma.
-Ele falou: "Abaixa a arma que eu abaixo a minha" contou.
O policial militar foi encaminhado ao presídio Romão Gomes, especial para a corporação, e autuado por homicídio. Na hora do crime, ele estava de folga e portava uma arma pessoal. Por isso, poderá responder por crime comum e ser encaminhado a júri popular.
