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rio de janeiro

Sargento morreu com tiro na cabeça e não por picadas de abelhas

O sargento Eliésio Figueiredo, do 7º Batalhão da Polícia Militar do Rio, foi morto com um tiro na cabeça durante um tiroteio com criminosos na favela do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, na quarta-feira, 21. Dois supostos traficantes também foram mortos.

Inicialmente se divulgou que o policial teria sido morto em razão de um ataque de abelhas, depois que um tiro de fuzil atingiu uma colmeia construída em um tronco de árvore. As abelhas realmente atacaram policiais e bandidos, e todos correram. Mas, segundo o delegado Leonardo Macharet, da 73ª DP (Neves), o corpo do sargento apresentava um tiro na cabeça, além de várias picadas de abelha pelo corpo. "Claro que só a necropsia vai confirmar oficialmente a causa da morte, mas já é possível concluir que o sargento morreu por conta do tiro", afirmou o delegado.

Com os corpos repletos de picadas, outros dois policiais tiveram que ser hospitalizados. Segundo a PM, eles passam bem. Segundo a PM, após o ataque o sargento Figueiredo ficou para trás e não foi mais visto pelos colegas.

Para procurar o colega na favela na quarta-feira a PM usou, sem sucesso, um helicóptero, um Caveirão (carro blindado da corporação) e até cães farejadores. O cadáver do sargento só foi localizado na manhã desta quint-afeira, 22, dentro de um manguezal nas vizinhanças do Salgueiro.

A favela do Salgueiro é considerada um dos locais mais perigosos de São Gonçalo. A PM ocupa a comunidade de forma permanente, mas os traficantes continuam atuantes.

Durante a operação foram apreendidos dois fuzis AR-15 e quantidades não especificadas de cocaína, maconha e crack, que estavam em uma mochila abandonada na área onde houve a troca de tiros.

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