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A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem um novo balanço com os números da dengue no Município. Ao todo, 29 novos casos foram confirmados, sendo 26 autóctones (pessoas infectadas na cidade) e 3 importados. Com isso, aumentam para 184 os casos da dengue em Londrina, sendo, no geral, 148 autóctones e 36 importados.

Segundo a gerente de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Sonia Fernandes, o aumento pode ser considerado normal. "Enquanto não diminuirmos os vetores do mosquito e as condições climáticas continuarem as mesmas, esse tipo de aumento é considerado normal", explica Sonia.

O trabalho da Secretaria de Saúde tem se concentrado nas regiões que mais apresentaram casos confirmados da doença até agora: Leste (73 casos), Centro (32) e Sul (30), seguidos das regiões Norte (25) e Oeste (21). Sonia afirma ainda que, na última semana, arrastões foram feitos juntamente com a população nas regiões do Vivi Xavier, do Lindóia e na Vila Brasil que são localidades também muito afetadas.

A gerente de Epidemiologia afirmou ainda que, sem a colaboração da população, torna-se cada vez mais difícil o combate ao mosquito. "Temos feito nosso trabalho, mas, muitas vezes, quando voltamos aos locais onde já passamos, nós encontramos situações semelhantes de contaminação", completa. Mesmo com o trabalho, a Cidade acumula ao todo 1.471 notificações, das quais 638 já foram descartadas e 649 permanecem em andamento.

A falta de kits para a realização de exames da dengue continua. Segundo dados do Setor de Epidemiologia, existem cerca de 90 exames parados no Hospital Universitário (HU) e outros 30 que nem mesmo foram enviados.

A assessoria de imprensa do HU, afirmou que na última sexta-feira sete novos kits chegaram e esgotaram-se rapidamente. Já na última quarta-feira mais dois kits chegaram, mas já estavam no final. A assessoria informou ainda que a previsão de chegada para novos kits é para a próxima segunda-feira. Cada kit serve para efetuar cerca de 90 exames.

O Paraná é o 5º estado com maior número de casos confirmados. Sonia afirma que a demanda está muito grande em todo o Brasil e que, por isso, "muitos kits são enviados para as regiões do País mais afetadas que a nossa".

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