O Ministério da Saúde autorizou nesta segunda-feira (10) o repasse emergencial de R$ 1,6 milhão à Bahia para tentar conter o avanço simultâneo de três doenças diferentes no Estado: dengue, chikungunya e zika. A liberação dos repasses foi publicada no Diário Oficial da União.
O Estado é um dos mais afetados pela epidemia de dengue que atingiu o país neste ano.
Mas por um motivo diferente: além dos casos de dengue, a Bahia acabou por vivenciar o aumento de registros de outras duas doenças, transmitidas pelo mesmo vetor e ainda “novas” no país – o chamado “zika vírus” e a febre chikungunya.
Só neste ano, a Bahia já registra 53.585 casos suspeitos de dengue, segundo último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, com dados até 4 de agosto -um aumento de 178% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Cerca de 90% do total de municípios do Estado tiveram casos da doença, que gerou nove mortes.
Já a chikungunya e a zika levaram as secretarias municipais de saúde a notificarem 11.789 e 41.660 casos suspeitos até agora, respectivamente.
Além de transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, essas duas últimas doenças trazem sintomas semelhantes à dengue, como febre, dores de cabeça e no corpo e manchas na pele.
A chikungunya, no entanto, tem sido diferenciada por fortes dores nas articulações, que podem persistir por meses. Já a zika tem sintomas mais brandos, como febre baixa ou ausência de febre, e recuperação mais rápida, de até uma semana.
Síndrome
A Bahia também está em alerta por casos da síndrome Guillain-Barré, uma doença autoimune que se manifesta como uma reação de defesa do organismo após uma doença infecciosa.
Até o dia 7 de agosto, foram notificados 130 casos da síndrome no Estado. Destes, 57 já foram confirmados -53 deles correspondem a pacientes que também foram atingidos por dengue, zika ou chikungunya. Ainda não há comprovação científica, contudo, de uma possível relação da síndrome com as três doenças, segundo o Ministério da Saúde.
Dengue
Dados de último boletim do governo federal apontam 1,3 milhão de casos de dengue em todo o país desde o início deste ano até o final de julho, um aumento de 171% em relação ao mesmo período do ano passado.
Embora a doença tenha dado uma trégua nos últimos dois meses, o que fez diminuir a incidência de novos casos, o Ministério da Saúde orienta que as medidas de combate ao mosquito sejam preservadas como forma de impedir uma nova epidemia com a chegada do calor.
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