O bombeiro David Marcelino, 59, internado após inalar fumaça na semana passada em São Francisco do Sul (SC), está lúcido e conversando, segundo informações apuradas com o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville.

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Marcelino recebe visitas diárias da família. Ele continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com ajuda de uma máscara de oxigênio.

De acordo com o hospital, ele ainda precisa de cuidados devido a uma inflação das vias aéreas, mas seu quadro vem melhorando. Seu estado será reavaliado nesta segunda-feira (30). Por enquanto, não há previsão de alta.

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Desde quinta-feira, o bombeiro não recebe sedativos. Ele foi internado na madrugada do mesmo dia.

Segundo a unidade, Marcelino não tinha histórico de doenças respiratórias. O bombeiro passou mal após inalar fumaça provocada pela combustão de uma carga de nitrato de amônio na cidade catarinense.

O laudo sobre as causas da combustão no depósito de fertilizantes em São Francisco do Sul (litoral norte de Santa Catarina) pode demorar até 60 dias, segundo o tenente e chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros catarinense André Pratts.

A perícia é realizada pelo Corpo de Bombeiros e pelo Instituto Geral de Perícias do Estado.

Se for uma causa de fácil identificação, como um curto-circuito, o laudo pode ser finalizado em poucos dias. O prazo pode chegar a 60, em caso de incêndio criminoso ou reação química, quando amostras devem ser analisadas em laboratório.

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Segundo Pratts, o trabalho começou na quarta-feira passada e foi realizado em paralelo ao combate às chamas. "Eles fotografaram as provas e acompanharam o trabalho dos bombeiros para evitar que as amostras se perdessem ", diz Pratts.

Ainda de acordo com o tenente, essa etapa costuma durar até dez dias. Em São Francisco do Sul, deve acabar até o fim desta semana.

Segundo o governo de Santa Catarina, técnicos da Fatma, órgão ambiental do Estado, e do Ibama estão analisando os danos ambientais provocados pelo incêndio.