O número de ocorrências policiais aumentou de 36 para 52 entre o fim da noite de quarta-feira e a manhã de ontem em Santa Catarina. Neste número está inclusa a prisão de 21 suspeitos e a apreensão de oito adolescentes. A terceira série de atentados em Santa Catarina começou na última sexta-feira, 26 de setembro, e as forças de segurança ainda não sabem os motivos específicos.
Na madrugada de ontem, criminosos deram cinco tiros contra o centro administrativo do governo do estado, em Florianópolis. Ninguém ficou ferido. Segundo o jornal Diário Catarinense, o delegado da Divisão de Repressão ao Crime Organizado, Procópio Silveira Neto, declarou que o foco dos ataques são policiais e que as ordens partiram de presos do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) detidos na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Os presos foram transferidos à unidade em 2013, durante a segunda onda de violência urbana em Santa Catarina.
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, o PGC também foi responsável pelos 182 ataques ocorridos em 2012 e 2013, em 54 cidades do estado. Neste ano, desde sexta-feira, a Polícia Militar registrou 52 ocorrências em 21 cidades do estado, a maioria contra ônibus e instalações da segurança pública. Os ataques resultaram em três mortes um agente penitenciário aposentado e dois suspeitos, em confronto com a polícia, segundo a PM.
Nesses últimos dias, ônibus foram atacados em Criciúma, Campos Novos, Itajaí, Brusque e Blumenau. Casas de policiais e bases da PM também foram atacadas a tiros em Florianópolis, São Francisco do Sul e Joinville.
