Maus-tratos
Juiz diz que situação em presídio de Joinville era "muito tensa"
O juiz corregedor João Marcos Buch, que deu início ao inquérito sobre denúncias de tortura no Presídio Regional de Joinville, classificou as situações verificadas lá como "violações graves e radicais" aos direitos humanos. Ele se disse chocado com o que observou dias após a operação pente-fino do dia 18 de janeiro.
"Fui ao presídio no dia 24 e verifiquei uma situação muito tensa. A experiência de 12 anos de magistratura criminal me leva a dizer que foi uma das experiências mais tensas que eu tive", relatou o juiz, em entrevista à Agência Brasil.
A Polícia Civil investiga se houve abuso de agentes penitenciários na operação no presídio. As imagens do circuito interno mostram agentes utilizando spray de pimenta e balas de borracha, mesmo com os presos em situação de controle.
17.200
presos estão no sistema prisional de Santa Catarina. São seis penitenciárias e 43 presídios e outras unidades.
PGC
A facção Primeiro Grupo Catarinense, responsável pelos ataques, foi fundada em 2003 na Penitenciária de São Pedro de Alcântara.
Em plena abertura do carnaval, a população de Florianópolis continuará refém da onda de violência que assombra a cidade nos últimos nove dias. Mesmo com a promessa de aumento do efetivo da segurança pública nas ruas e bairros, uma espécie de "toque de recolher" deverá diminuir o ambiente de festa nas noites no centro da cidade, local preferido pelos foliões.
A prefeitura determinou que os ônibus circulem das 6 horas às 23 horas até que cessem os ataques. Os ônibus que percorrerem as linhas, especialmente as que contemplam a população residente nos morros próximos da cidade, terão o acompanhamento de escolta policial já a partir de hoje, conforme iniciativa da prefeitura, que locou 20 carros para auxiliar a PM. "Não é justo que as comunidades mais carentes sejam segregadas", justificou o prefeito César Souza Júnior.
Florianópolis é a segunda cidade catarinense com maior número de ataques desde o último dia 30, quando teve início a nova onda de violência.
As polícias de Joinville, que registrou o maior número de casos, e de Brusque, que ontem teve seus dois primeiros ataques, também já deflagraram esquema especial de segurança para a circulação de ônibus urbanos, principal alvo dos bandidos.
Ocorrências
Em todo o estado já são 75 ocorrências em 24 cidades 31 ataques foram contra ônibus. A noite de quarta e a madrugada de ontem estão entre as mais violentas desde o início das ações criminosas. Foram nove ocorrências em menos de seis horas.
Ontem, o delegado-geral da Polícia Civil catarinense, Aldo DÁvila, reconheceu pela primeira vez que os ataques deste ano foram ordenados de dentro das prisões. No fim da tarde, o secretário estadual de Segurança Pública, César Grubba, disse que o estado não cogita, por hora, aceitar ajuda da Força Nacional de Segurança.
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