Pesquisadores de quatro instituições divulgam neste sábado (22) um estudo que mostra as áreas-chave para a preservação da biodiversidade marinha no País. Eles dividiram a região costeira em oito "ecorregiões" e concluíram que a Sudeste (que inclui o litoral de São Paulo) é a que mais possui espécies ameaçadas de extinção: no total, 47 habitam a área.
Em segundo lugar aparece a região nomeada de Rio Grande, que abriga importantes áreas de pesca no Sul do Brasil, com 32 espécies ameaçadas. E, em terceiro, com 30 espécies, ficou a região Brasil Oriental, que agrega o litoral do Espírito Santo e da Bahia - onde ficam os extensos recifes de coral de Abrolhos.
Unindo informações da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), do Ministério do Meio Ambiente e dos Estados, os cientistas chegaram a 59 espécies em risco de extinção no País. Há diferentes classificações para o nível de ameaça: 41 estão em situação vulnerável (entre eles o tubarão-limão e a raia pintada), dez estão ameaçadas (como o tubarão-anjo e o pargo) e oito estão criticamente ameaçadas (exemplos são o mero, o tubarão-listrado e a arraia-serra).
A pesquisa será apresentada hoje - quando se comemora o Dia Internacional da Biodiversidade - no Viva a Mata 2010, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Os pesquisadores são ligados às universidades federais da Paraíba e do Mato Grosso do Sul, além das organizações não-governamentais (ONGs) Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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