A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está enfrentando um grande desafio para manter a cidade de Jandaia do Sul, região Norte, abastecida. A produção da unidade de captação de água da companhia, que costuma ser de 192 mil litros por hora, caiu 40% e pode cair ainda mais.

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O manancial do Rio Marumbizinho, responsável pelo abastecimento da cidade, está com vazão em 80 mil litros por hora, quando o normal seria em 300 mil.

A Sanepar está providenciando que dois poços artesianos entrem em operação para aumentar a produção de água, pois a situação é bastante delicada. Hospitais, creches, albergues, asilos e escolas estão sendo atendidos com o auxílio de caminhões-pipa, desde a última semana. Além do Norte, a região Oeste também vem sofrendo com a seca. Segundo informações do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), nas duas regiões, o nível de água disponível no solo entre zero e 25%, índice considerado crítico para o desenvolvimento normal das culturas.

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Em Londrina, Norte do estado, a média histórica de chuva para a cidade- obtida a partir de dados dos últimos 30 anos – varia entre 50 milímetros e 60 milímetros. Até a terça-feira, entretanto, a estação do Iapar havia registrado apenas 3,7 milímetros de chuva na cidade.

As lavouras mais prejudicadas pela estiagem prolongada são o trigo, o milho safrinha, pastagens e hortaliças.

Existe possibilidade de haver pancadas de chuvas isoladas no Paraná, mas o déficit hídrico deve ser sanado somente a partir da segunda quinzena do mês de setembro, quando voltam a ocorrer chuvas intensas.

Saiba como será a previsão do tempo para o estado

Veja em vídeo a situação em Jandaia do Sul.

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