A Secretaria de Saúde do Paraná está convocando as 381 mil pessoas ainda não-imunizadas contra a rubéola para procurar um posto de saúde até o próximo dia 15. A finalidade é erradicar a doença e evitar que crianças nasçam com a síndrome da rubéola congênita, que acarreta danos irreversíveis como glaucoma, catarata, surdez e cardiopatias.
"Queremos que essas pessoas entendam que a vacina de cada um já foi comprada e está disponibilizada em um dos postos de saúde dos 399 municípios do estado", observa a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Paraná, Inês Vian. Ela lembra que a única forma de prevenção contra essa doença infecto-contagiosa, causada por vírus, é a vacina. A secretaria está pedindo também para os cerca de 3,1 milhões de paranaenses vacinados que procurem em suas comunidades pessoas não-imunizadas. "Nossa meta é chegar aos 100% de cobertura. Até agora vacinamos 90,9% das mulheres e 87,6% dos homens".
Segundo a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, ao contrário de outros estados, no Paraná o índice de homens vacinados é considerado bom. "Atribuímos isso ao trabalho conjunto com os estádios de futebol". De acordo com o departamento, em 2007 foram registrados 63 casos no Paraná e este ano foram notificados 16, a maioria na área urbana.
"Faltando 11 dias para terminar a campanha, as ações de conscientização da população foram intensificadas em todas as 22 Regionais de Saúde, para que os diretores dessas unidades fortaleçam os contatos com prefeitos e secretários municipais. Não acredito que a campanha seja prorrogada", ressalta Inês Vian.
Após a vacinação, cada município, em todo o país, faz um relatório da cobertura atingida, que se transforma no relatório final que o governo federal encaminha Organização Mundial de Saúde. Se a avaliação for favorável, em 2009, o país receberá o certificado de erradicação.
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