Secretaria de Saúde confirma 6.709 casos da doença no Paraná

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A Secretaria de Saúde do Paraná atualizou nesta quarta-feira os novos números da dengue no estado. O Paraná tem 6.709 casos positivos - sendo 6.283 autóctones (de origem local) - e 18.372 notificações da doença. Três pessoas morreram vítimas da dengue.

Os municípios com mais registros da doença são Maringá, Noroeste do estado, com 1.196 conformações, Ubiratã, no Norte, com 1.070 casos, Foz do Iguaçu, no Oeste, com 498 ocorrências, Santa Helena, também no Oeste, com 391 confirmações e Paiçandu, no Noroeste, com 341 casos.

Para tentar frear o avanço da doença no estado, o governo inicia nesta quinta-feira, no município de Ubiratã, a campanha emergencial "Guerra à Dengue: Entre nesta Luta". A ação em Ubiratã passará por 8 mil casas atingindo uma população de 20 mil pessoas.

São 33 cidades que receberão ações em conjunto das secretarias estadual, municipais, Defesa Civil, polícias e voluntários. Inicialmente, 12 municípios problemáticos receberão ações como distribuição de material gráfico e coleta de entulhos e lixo. Também estão na lista Cianorte, Ponta Grossa, Prado Ferreira, Miraselva, Florestópolis, Nova Santa Rosa, Palotina, Marechal Cândido Rondon, Itaipulândia, Santa Helena e Maringá.

Maringá

Em Maringá, as atenções foram reforçadas com a confirmação da terceira morte relacionada com dengue no Paraná. O Hospital Municipal abriu procedimento interno para apurar a morte de Mirileine da Silva, 15 anos, no último domingo. Os médicos estão descrevendo seus relatórios sobre os atendimentos à paciente.

A promotora de Saúde em Maringá, Elza Kimie, vai convocar o diretor do hospital, Ricardo Plépis, para explicar os procedimentos sobre o caso da morte da jovem. Plépis explicou que a vítima teria uma outra doença, que a dengue piorou o quadro de saúde dela e levando ao óbito.

Porém, os pais da vítima negam que a filha estivesse doente ou fazendo tratamento e reclamam da maneira como ela foi atendida no hospital, não sendo internada mesmo passando mal com dores, vômito e febre dentro do hospital. Os familiares anunciaram que irão buscar um plano de saúde para não terem mais problemas com a rede pública de saúde.