No terceiro dia da greve dos servidores da rede estadual de saúde, sindicato dos trabalhadores e Secretaria Estadual de Saúde têm dados divergentes sobre de que forma o movimento impacta no atendimento aos paranaenses. Enquanto o governo minimiza a paralisação e cita que a participação é baixa, a entidade de classe defende que a adesão da categoria ao movimento é de 65% no estado.
Em Curitiba, no Hospital do Trabalhador (HT), por exemplo, a Sesa informou que dos cerca de 800 servidores do local, entre estatutários e celetistas, apenas 12 faltaram ao trabalho nesta sexta. Já o Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (Sindsaude), via assessoria, informou que a porcentagem de adesão no HT é de cerca de 70%, com apenas 30% dos trabalhadores atuando no local. Na manhã desta sexta-feira (21), por volta das 10 horas, a reportagem da Gazeta do Povo foi até o Hospital do Trabalhador e constatou que o atendimento nos ambulatórios e na emergência estava normal. Aproximadamente 18 pessoas aguardavam serem atendidas pela emergência e os pacientes ouvidos pela reportagem não reclamaram de demora. Nos ambulatórios, mais de 40 pessoas esperavam nos corredores para serem chamados. As pessoas ouvidas relataram que o atendimento ocorre regularmente, na mesma situação em que se encontrava antes da greve dos servidores estaduais da saúde. A espera por consulta nos ambulatórios gira em torno de 3 horas.
O sindicato também relatou que funcionários da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HT tinha técnicos de enfermagem atuando havia mais de 30 horas seguidas na manhã desta sexta. O fato teria acontecido pela falta de pessoal por causa da greve, o que na versão do sindicato fez a direção "segurar" os técnicos no estabelecimento. A Sesa, no entanto, disse que a direção do hospital informou que a situação não aconteceu e que o sindicato repassou uma informação que não é verdadeira. Segundo a secretaria, ninguém precisou dobrar o turno na UTI e todo o hospital tem funcionamento normal nesta manhã.
Em outras cidades do estado, a Sesa diz que cerca de 300 servidores, de um total de 9,1 mil, aderiram ao movimento. Nessa conta, 3,2% dos funcionários da saúde estadual estariam parados. Já pelos números do sindicato, a média de adesão é de 65%. O Sindisaude divulgou que em Londrina, Campo Largo, Ponta Grossa, na Regional de Umuarama e na de Maringá, a porcentagem é 70% de adesão. Em Francisco Beltrão, 50% estariam de braços cruzados e, em Guaraqueçaba, 60%.
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