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Agência O Globo

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, afirmou nesta sexta-feira, durante manifestação de taxistas no Aterro do Flamengo, que o Departamento de Transportes Rodoviarios do Rio de Janeiro (Detro) vai atuar na repressão aos motoristas que trabalham para o aplicativo Uber. Segundo ele, os locais onde há maior registro de atividade do Uber serão mapeados. As operações vão ocorrer no Rio e em toda a região metropolitana.

Motoristas de táxi do Rio, de São Paulo, de Minas Gerais e de Curitiba participam desde o fim da madrugada desta sexta-feira de uma manifestação no Aterro do Flamengo, na Zona Sul da cidade. A pista sentido Centro do Aterro foi fechada, e cerca de mil carros já estão concentrados no local. O ato é contra o aplicativo Uber, que em resposta anunciou corrigas grátis. Os comboios de táxis saíram de cinco pontos da cidade: Ilha, Barra, Gávea, Realendo e Del Castilho.

A categoria reivindica uma ação do poder público contra os transportes clandestinos em geral e, em especial, contra o aplicativo que promove o serviço de “carona” de proprietários de bons carros, por um preço semelhante ao das tarifas dos táxis. De acordo com o líder da Associação de Assistência aos Motoristas de Táxi do Brasil, André de Oliveira, a categoria não aceita tal opção de transporte.

“Não podemos admitir amadores fazendo um serviço que deve ser prestado por profissionais”, ressaltou, acrescentando que, às 14 horas desta sexta-feira, os táxis voltarão a circular normalmente.

Um plano operacional foi montado pela Secretaria municipal de Transportes e pela CET-Rio para evitar transtornos no trânsito. O Aterro permanecerá interditado até o término da manifestação, previsto para o meio-dia. Agentes da Guarda Municipal e operadores da CET-Rio conduzirão os comboios de táxis numa tentativa de organizar o trânsito.

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