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Secretário diz que investigará suposta participação de policiais em chacina

 | Edison Temoteo/Futura Press
(Foto: Edison Temoteo/Futura Press)

O secretário paulista da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse no início da tarde desta sexta-feira (14) que uma das linhas de investigação sobre a maior chacina deste ano na Grande São Paulo pode ter relação com as mortes de dois agentes de segurança na última semana na região dos assassinatos.

Um PM foi assassinado em Osasco na semana, durante assalto a um posto de gasolina. E, nesta na última quarta-feira (12), um guarda civil metropolitano foi morto em Barueri.

“Se surgir algum indício de que há participação de policiais, a corregedoria será chamada”, disse o secretário, que ponderou. “Mas nós não temos ainda uma hipótese principal de investigação.”

Das seis vítimas já identificadas, cinco tinham antecedentes criminais, segundo o governo do estado. Segundo o secretário, o assassinato dessas pessoas não coloca em xeque a política de redução dos homicídios em São Paulo. Uma força-tarefa com 50 policiais está atuando nas investigações do caso.

Cápsulas de três diferentes calibres de armas foram encontradas próximo aos corpos das vítimas: 9 mm (de uso das Forças Armadas) e 38 e 380, de uso de guardas civis metropolitanos. “É um fato grave e será investigado de forma diferenciada”, disse o secretário.

Nos casos desta quinta (13), as ações foram semelhantes. Homens encapuzados estacionaram um carro, desembarcaram e dispararam vários tiros contra as vítimas. Em alguns locais dos crimes, testemunhas disseram que os assassinos perguntaram por antecedentes criminais, o que definia vida ou morte das pessoas.

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