Alguns pacientes de doenças graves em Londrina, Norte do estado, devem voltar a receber medicamentos especiais, usados para o tratamento de doenças raras. A promessa foi feita pelo secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, durante reunião nesta quinta-feira (8) com representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Paraná.
Devem serão atendidos os pacientes diagnosticados com doença de Fabry, hipertensão pulmonar primária e cistinone (doença metabólica rara). "Vamos resolver a questão dos medicamentos baseados em critérios técnicos. O Estado irá fornecer remédios cientificamente comprovados, seguros e resolutivos", disse Martin, segundo a Agência Estadual de Notícias.
Outra iniciativa é uma série de reuniões para a criação de uma força-tarefa multidisciplinar, com representantes da Secretaria da Saúde, Procuradoria Geral do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Conselho Regional de Medicina, Associação Médica do Paraná e do Conselho Regional de Farmácia. "A proposta é de que este grupo analise com profundidade todas as questões dos medicamentos para que se busquem alternativas consensuais que visem garantir o atendimento exclusivo dos pacientes, sem os excessos de interesses econômicos ou de outra ordem", enfatizou Martin.
No dia 31 de outubro, cerca de 60 pacientes e familiares, que brigam na Justiça por medicamentos especiais, acampam em frente à 17ª Regional de Saúde, em Londrina. No dia 1º de outubro, doentes viajaram cerca de 400 quilômetros e realizaram uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, em Curitiba. Eles protestaram contra a cassação de liminares que davam o direito a eles de receberem medicamentos especiais do governo do estado.
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