Meninas de 9 a 11 anos vacinadas em março contra o HPV já podem procurar postos de saúde em todo o Paraná para tomar a segunda dose da vacina. A primeira aplicação para esse público-alvo foi realizada em março; a segunda dose deve ser aplicada seis meses depois para garantir a proteção. O Ministério da Saúde (MS) iniciou mobilização nacional para incentivar a imunização – segundo o governo federal, apenas a metade do público-alvo tomou a primeira dose nesse ano. As doses são aplicadas gratuitamente.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), a segunda dose da vacina que protege contra o câncer de colo de útero já está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do Paraná. A estimativa é que 256 mil garotas devam ser imunizadas em todo o estado. No entanto, a adesão à primeira fase de aplicações foi baixa: em março, apenas 50,8% do público alvo tomou a vacina.
Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) concentra esforços para ampliar a imunização do público-alvo, estimado em 36 mil meninas entre 9 e 11 anos. Em março, apenas 35% desse total compareceu aos postos de saúde para a aplicação da primeira dose. Até o dia nove de setembro, 1,9 mil garotas regularizaram a cobertura vacinal.
Meninas de 11 a 13 anos que ainda não tomaram a vacina na primeira fase em 2014 também podem procurar a Unidade de Saúde mais próxima e completar a imunização.
O Ministério da Saúde (MS) alerta que a proteção só é garantida com a aplicação da segunda dose da vacina, que deve ser tomada seis meses depois de aplicada a primeira dose. Cinco anos após a primeira dose, adolescentes e adultas devem retornar para a realização da terceira dose, ampliando a durabilidade da imunização.
O medicamento protege contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. A doença é a terceira principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil. O número de mortes pela doença no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012. Os dados são do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil.