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A partir de amanhã, passageiros que se acidentarem no transporte coletivo de Curitiba e região não poderão mais acionar o SegBus, o seguro que paga despesas médicas ou indenizações em caso de invalidez ou morte. O custo do serviço deixou de incidir na tarifa técnica por decisão da prefeitura, como medida para evitar o aumento do preço da passagem ao usuário, e as empresas optaram por não renovar o acordo anual com a seguradora. Em abril, no entanto, elas renovaram o serviço por um mês, entendendo que só uma mudança na legislação liberaria a prefeitura de incluir a despesa na tarifa técnica. A Urbs, por sua vez, entende que o seguro é de responsabilidade de quem causa os acidentes (as empresas). Para maio, as empresas devem renovar, novamente, o seguro, mas o ato, segundo especialistas, deve trazer desequilíbrio ao contrato do transporte coletivo e mais desentendimentos entre setores privado e pública.

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