Um grave acidente com um ônibus que trazia comerciantes de São Paulo para o município de Sapiranga, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), deixou seis mortos e 32 feridos, na madrugada de ontem. A tragédia ocorreu na BR-376, no quilômetro 652, na ligação entre o Paraná e Santa Catarina.
O ônibus perdeu o controle na ponte sobre a represa do Vossoroca por volta de 0h40 e caiu de uma altura de 15 metros, segundo a concessionária Autopista Litoral Sul, que gerencia o trecho. O trânsito ficou totalmente interditado no sentido Joinville e só foi iberado pela manhã.
As seis vítimas foram identificadas pelo Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba. São elas: Ivonete Rodrigues Menezes, de 30 anos; Cátia Simone Alves da Cruz, de 22; Cleberton Henrique Petry, de 48; Eduardo Bento do Amaral, de 28; Jeferson de Lima Espíndola, de 20; e João Luis Borges, de 49. Um deles é o motorista, mas o IML não soube informar qual seria
Estela Ackermann, representante da Kleitur Turismo que está em Curitiba prestando assistência às vítimas do acidente, informou que 15 pessoas já tiveram alta hospitalar e devem voltar para o Rio Grande do Sul nos próximos dias. Ela viajava no ônibus que vinha imediatamente atrás do veículo que se acidentou. De acordo com Estela, os sobreviventes contaram ter percebido o veículo derrapando momentos antes da colisão com a mureta. "Depois, lembram apenas do forte estouro", contou.
Estela disse também que, nessa época do ano, a empresa realiza viagens semanais a São Paulo, levando comerciantes para fazerem compras. No momento em que conversou com a reportagem, Estela estava no IML reconhecendo corpos das vítimas.
Óleo na pista
A PRF informou que ainda não tem as causas do acidente, mas a suspeita é de que houvesse óleo na pista, o que teria feito o ônibus derrapar, bater em uma mureta da ponte e cair na represa, que está seca. Testemunhas que estavam no ônibus acidentado relataram que o veículo derrapou antes de se chocar contra a mureta.
A empresa Kleintur disse que o motorista do ônibus que passou primeiro sobre o trecho relatou à empresa que havia excesso de óleo na pista e que também quase perdeu o controle, mas conseguiu manter o veículo na rodovia.
A empresa informou que seus motoristas trabalham no ramo há mais de 20 anos, e considerou o acidente como uma fatalidade ocasionada pela falta da conservação na estrada.
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