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recuperação urbana

Seis ruas da capital serão revitalizadas

Avenida do Batel está entre as vias que serão revitalizadas: escolha levou em conta melhoria na mobilidade da população | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Avenida do Batel está entre as vias que serão revitalizadas: escolha levou em conta melhoria na mobilidade da população (Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo)

Seis ruas de Curitiba vão passar por uma revitalização nos próximos meses, que vão custar R$ 23,5 milhões aos cofres públicos. A autorização para a licitação de seis obras do Plano de Renovação Urbana da capital foi assinada ontem, em uma solenidade que contou com a presença do prefeito Luciano Ducci (PSB) e do governador Beto Richa (PSDB). O governo estadual vai investir R$ 18,8 milhões nas obras com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU) e a prefeitura arca com R$ 4,7 milhões.

Foram escolhidas para a revitalização as ruas São Francisco, Carlos de Carvalho, Augusto Stresser, Fagundes Varela e Padre Ladislau Kula, e a Avenida do Batel. A opção pelas obras de renovação urbana nessas vias teve como base a análise de dois critérios: melhoria na mobilidade e benefícios para a região onde estão. Ducci ressaltou que as obras fazem parte de um projeto de renovação da capital e têm como objetivo estimular o convívio e o comércio local.

A previsão da prefeitura é de que as obras iniciem em junho e sejam finalizadas ainda neste ano. Para não causar muitos transtornos aos moradores e pessoas que passam pelo entorno, a ideia é realizar as intervenções quadra a quadra. As obras compreendem mudanças no pavimento, alargamento de calçadas, iluminação e paisagismo.

O maior trecho de renovação estará na Alameda Doutor Carlos de Carvalho, com 1,7 quilômetro de mudanças, entre as ruas Visconde de Nacar e Francisco Rocha, que incluem o alargamento da pista e parte do cabeamento subterrâneo. Na Augusto Stresser haverá reordenamento do tráfego no trecho entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e Almirante Tamandaré.

Repercussão

As mudanças que virão com essas obras ainda não são consenso entre comerciantes das regiões. Vilma Winiarski, proprietária da Flora Pracinha do Batel, que fica no início do ponto de obras da via, questiona a necessidade de mudanças nas calçadas da região. "Para que aumentar a largura das calçadas se o fluxo de pessoas está diminuindo?", pergunta.

Na opinião da comerciante, mesmo as obras podendo beneficiar a região, há outros problemas mais urgentes. Ainda no Batel, Vilma sugere que o módulo policial instalado na pracinha, seja revitalizado, já que não é utilizado, ao invés de mudanças nas calçadas da região, que estão em bom estado, segundo ela.

Interatividade

Quais outras ruas da cidade precisariam passar por intervenções semelhantes? Por quê?

As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

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