O Aprova Brasil não é um concurso que elege os melhores. É um reconhecimento da capacidade de contornar dificuldades e se destacar. Talvez não seja um prêmio para se comemorar. Ele aponta graves problemas sociais e a gritante falta de estrutura. Mas também indica que a adversidade pode ser um incentivo e que a solução para um processo de aprendizagem consistente está na dedicação dos professores e no envolvimento intenso da comunidade.
Nenhuma das 33 selecionadas aplicou fórmulas mágicas. Pelo contrário, foram medidas simples que mudaram a realidade. Em algumas, projetos de incentivo à leitura fizeram a diferença. Em outras, a capacitação dos professores deu resultado em sala de aula. O envolvimento com a comunidade é tamanho que a estrutura física, em alguns casos, é usada até para casamentos e velórios.
Em todas o cenário é o mesmo: escola pequena, onde os professores conhecem cada aluno pelo nome, sabem onde moram e quem são os pais. E sabem exatamente quais são as dificuldades tanto familiares quanto pedagógicas de cada estudante. Em algumas escolas avaliadas, a tecnologia da informática ainda não chegou. Uma, no Amazonas, e outra em Minas Gerais ainda usam mimeógrafo a álcool. Se nem os professores têm acesso, computadores para o uso dos alunos ainda são um sonho distante. (KB)
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