Em Londrina, paralisação superlota HU
Diante da greve dos funcionários dos hospitais Zona Sul e Zona Norte de Londrina, pouca gente buscou atendimento nas duas unidades ontem. A demanda, no entanto, acabou concentrada no Hospital Universitário (HU), onde o movimento no pronto-socorro dobrou. Pela manhã, cerca de 90 pacientes se concentraram em uma ala do PS preparada para 48 pessoas. Nas unidades municipais, a procura foi até menor do que o normal. Com boa parte dos servidores parada, o atendimento nos hospitais ficou restrito a casos de urgência e emergência, e a procura espontânea foi pequena. A Secretaria Municipal da Saúde reorganizou as escalas de serviço das unidades municipais a fim de garantir um bom atendimento à população. Para atendimentos 24 horas, os pacientes devem se encaminhar às unidades de pronto atendimento.
Os educadores que atuam nas creches de Curitiba Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) vão manter a greve hoje, o que pode afetar o atendimento nas 199 unidades da rede. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismuc), a prefeitura não quis negociar as reivindicações apresentadas pela categoria. O principal item da pauta é a isonomia da carreira de educador com a dos professores da rede municipal. A prefeitura, por sua vez, informou que vai recorrer à Justiça para garantir a prestação dos serviços.
Segundo a prefeitura, 61 das 199 creches da cidade o equivalente a 30% ficaram fechadas, e outras unidades funcionaram parcialmente. Das 28 mil crianças matriculadas, 7,3 mil ficaram sem aulas ontem, segundo a prefeitura. Para o Sismuc, 90% das unidades foram afetadas de alguma forma.
Segundo a diretora da coordenação de comunicação do Sismuc, Adriana Kalckmann, a categoria vai se reunir hoje na Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, às 9 horas, e marchar rumo à prefeitura. Ela disse que os educadores concordaram em discutir uma jornada de 30 horas em vez das 20 inicialmente reivindicadas mas, mesmo assim, não houve avanços. "Como a discussão da jornada era o primeiro item da pauta, e os demais assuntos se referiam a compromissos já assumidos pela secretaria e não cumpridos, decidimos sair da mesa de negociação em respeito aos educadores em greve", declarou Adriana.
Os professores da rede municipal, que haviam paralisado as atividades na segunda-feira, voltaram ontem ao trabalho. A categoria aceitou o prazo de 15 dias requisitado pela prefeitura para dar um posicionamento definitivo das reivindicações, e, após isso, irá definir os rumos do movimento.
Prazo
Em nota, a prefeitura informou que solicitou prazo até 23 de abril para se posicionar sobre a redução de jornada, mas a proposta não foi aceita pelos educadores, e que estes interromperam a negociação. "A prefeitura lamenta que as discussões tenham sido interrompidas, impedindo que fossem tratados outros quatro itens: aposentadoria especial, cumprimento da hora-atividade, eleição de diretores das creches e piso salarial." A nota diz ainda que as faltas dos educadores não serão abonadas e que o Executivo vai entrar com ação judicial contra a paralisação.
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