Os metroviários de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, manter a paralisação iniciada à 0h de hoje. A categoria participou de uma nova audiência com o Metrô durante a tarde, mas não conseguiu um acordo.
Na reunião de hoje, os metroviários sugeriram reajuste de 12,2% --antes reivindicavam 16,5%--, mas os representantes do Metrô afirmaram que não existe possibilidade financeira de conceder reajuste maior que 8,7%. O presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, destacou que o aumento nos benefícios resultarão em aumentos de 10,6% a 13,3%.
Também na audiência de hoje, os metroviários votaram se trabalhariam na sexta-feira com a liberação das catracas, o que foi aceito pela categoria. Nessa hipótese, os trabalhadores aceitavam ter os salários descontados pelo dia. A medida, porém, só seria tomada caso o Metrô aceite a possibilidade.
Hoje, ao longo da tarde, responsáveis pelo Metrô rejeitaram a ideia e disseram que também não haveria chance de ser aceita no futuro.
Ao todo, 37 das 61 estações administradas pelo governo estadual já foram abertas e 24 continuam fechadas. O funcionamento das linhas, que ocorreu de forma gradativa durante o dia, ocorreu por conta do deslocamento de outros funcionários do Metrô, como supervisores.
Com isso, o trânsito é mais tranquilo nesta noite, em comparação com a manhã desta quinta-feira. Por volta das 19h, porém, ele estava acima da média do horário.
Segundo o Metrô, estão operando no momento, o trecho entre as estações Luz e Saúde, na linha 1-azul; entre as estações Ana Rosa e Vila Madalena, na linha 2-verde; e entre as estações Tatuapé e Marechal Deodoro, na linha 3-vermelha. As linhas 4-amarela e 5-lilás operam normalmente.
CET volta a suspender rodízio de veículos
A Prefeitura de São Paulo vai manter a suspensão do rodízio de veículos nesta sexta-feira (6) por conta da greve dos metroviários. Com isso, as placas com finais 9 e 0 poderão circular pelo centro expandido nos horários de pico sem restrição.
Com a greve e a suspensão do rodízio, a cidade de São Paulo registrou a maior lentidão do ano no período da manhã, chegando a 204 km de filas, às 9h. A situação foi agravada ainda pela greve dos agentes de trânsito. Algumas faixas reversíveis não foram montadas o que complica ainda mais o trânsito.
À noite, a situação melhorou. Mais da metade das estações já estavam operando e muitas pessoas já procuravam transporte alternativo. A lentidão chegou a ficar acima da média do horário por volta das 19h, mas logo voltou a diminuir. Por volta das 20h, havia 149 km de filas na cidade, o que corresponde a 17,1% dos 868 km de vias monitoradas a média do horário é de 14,4%.
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