Curitiba O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, viveu ontem um dia típico de campanha eleitoral. De manhã, esteve em Curitiba para divulgar como foram gastos os R$ 18,5 bilhões empenhados do orçamento de 2005 da União e prometeu o mesmo patamar de recursos, tanto para o país quanto para o Paraná que recebeu R$ 2,4 bilhões.
Depois, assinou um convênio com o prefeito de Curitiba, Beto Richa para a aplicação de R$ 8,4 milhões em obras de revitalização nas vilas de invasão em Uberaba, Audi, Icaraí, Savana, Lorena e União. Com direito a palanque e almoço com candidatos a deputados federais e vereadores.
Perguntado se já estava certa a sua candidatura, Bernardo desconversou. "Eu sou deputado federal. Se eventualmente sair candidato, ninguém vai ficar surpreso", brincou. "Mas efetivamente nós não temos nenhuma definição sobre isso ainda e antes de qualquer coisa tenho de conversar com o presidente Lula", reforçou.
Sobre o atraso na votação do orçamento de 2006, o ministro criticou os parlamentares. "Todo mundo sabe que é um problema político e não técnico", disse. E mandou ainda recado para os governadores que fazem pressões para paralisar o bom andamento dos trabalhos no Congresso. "Não dá para permitir o que aconteceu em 2004, quando uma caravana de governadores quis obstruir a votação do orçamento federal. Atrasar o orçamento da União é atrasar também o orçamento do Estado", frisou.
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