O Sistema Cantareira, que abastece cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, ficou estável pelo 7º dia seguido. O nível do manancial é de – 9,2%, de acordo com os dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É o 85º dia em que o sistema não registra queda – a última vez foi em 1º de fevereiro. Outros sistemas ficaram estáveis, com exceção do Guarapiranga e do Rio Grande, que caíram.

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A Sabesp passou a publicar o nível do volume negativo (que opera apenas com o chamado volume morto) após determinação da Justiça. A liminar que obriga a companhia a dar esta informação foi concedida em 16 de abril pelo juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara de Fazenda Pública, a partir de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) no dia 10 de abril.

O nível também é estável se for considerado o conceito antigo de divulgação da Sabesp: 20,1%. Em um terceiro conceito, que leva em conta o volume útil acrescido do volume de reserva técnica, o nível também ficou estável, em 15,5%.

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Na prática, tanto a metodologia que deixa o manancial com 20,1% quanto o que mostra 15,5% consideram o mesmo volume de água armazenada. O que muda é a base de comparação. Na primeira, o porcentual é resultado da divisão do volume armazenado pelo volume útil, que desconsidera o volume morto. Na segunda, é comparado ao volume total, que traz a capacidade do Cantareira incluindo os dois volumes mortos.

Outros mananciais

Os Sistemas Alto Tietê e Alto Cotia permaneceram com o mesmo volume que no domingo: 22,4% e 65,7%, respectivamente. Rio Claro foi o único a registrar aumento, de 47,3% para 47,6%. Já os Sistemas Guarapiranga (de 82,4% para 82,3%) e Rio Grande (de 95,8% para 95,6%) registraram queda.