Há dois casos curiosos de desconhecidos sepultados nos últimos meses. O primeiro é de um preso que morreu no Hospital Penitenciário, mas o seu nome não foi confirmado pelo Instituto de Identificação do Paraná. O segundo é sobre um serralheiro. Ele ficou três meses em coma no Hospital do Trabalhador, morreu e seu corpo permaneceu outros 30 dias na geladeira do Instituto Médico Legal (IML) até a Justiça autorizar o seu enterro como indigente. Apesar de todo o tempo, 120 dias, a filha dele apareceu no cemitério 12 horas depois do enterro, junto com uma assistente social da prefeitura de Curitiba.
Vânia, nome fictício, em entrevista à Gazeta do Povo, contou que a família sempre soube que o pai estava no hospital, da sua morte e que o seu corpo estava no IML. "A gente não tinha dinheiro para fazer o sepultamento", tentou justificar a situação, sem explicar porque ninguém foi buscar o corpo. Ela disse que ele era casado e tinha quatro filhos.
Já no caso do preso, segundo Cláudio Spegues Pereira, diretor do Centro de Triagem de Piraquara, a polícia não tinha certeza se o nome era verdadeiro. "Ele era um andarilho, aparentemente tinha problemas mentais e foi pego sem documentos. O nome enviado para o IML foi com o qual ele se apresentou durante a prisão", contou. Ele relatou ainda que nos últimos meses o preso não se alimentava direito.
Para facilitar a identificação dos corpos de desconhecidos, mesmo depois de enterrados, o IML mantém um arquivo próprio de identificação, onde são mantidas fotos dos cadáveres, impressões digitais (quando é possível), laudos, documentos e anotadas as características do corpo, entre outras informações.
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