Nos últimos 30 dias, cerca de 60 cirurgias de média complexidade deixaram de ser realizadas no Hospital Municipal Amadeu Puppi, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, no Paraná. Devido à falta de equipamentos, operações como remoção do apêndice e drenagem da vesícula biliar tiveram de ser feitas, desde o mês passado, em outros hospitais da cidade, como o Vicentino e a Santa Casa de Misericórdia.
O Hospital Amadeu Puppi é administrado através de um convênio entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Fundação de Apoio à Universidade Estadual de Ponta Grossa (FAUEPG). Segundo o diretor da área de Saúde da fundação, Everson Krum, a falta de materiais como pinças, aspiradores e fios de sutura começou ainda no mês de agosto e, como não havia previsão orçamentária suficiente, a prefeitura não pôde fazer a compra desses materiais até que conseguisse mais recursos.
Ainda no final de agosto, os vereadores da cidade aprovaram um crédito adicional de R$ 1,75 milhão para o hospital, mas só agora a prefeitura conseguiu licitar a compra dos materiais. "As cirurgias nunca deixaram de ser feitas, só foram realizadas em outros hospitais. A nossa equipe de 40 cirurgiões continuou trabalhando, só que o foco do trabalho dentro do hospital ficou voltado para as cirurgias ortopédicas e de pequena complexidade", afirma. Segundo ele, as cirurgias de média complexidade voltam a ser realizadas ainda nesta semana no Amadeu Puppi.
O Ministério Público Estadual (MPE) em Ponta Grossa, que também acompanha o caso, foi procurado pela reportagem, mas não houve retorno.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora