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Protesto dos funcionários do hospital universitário da Universidade do Oeste do Paraná, que devem parar na segunda-feira | Luiz Carlos Cruz/Gazeta do Povo
Protesto dos funcionários do hospital universitário da Universidade do Oeste do Paraná, que devem parar na segunda-feira| Foto: Luiz Carlos Cruz/Gazeta do Povo

Protesto

Paralisação segue nos hospitais universitários

Os servidores dos hospitais universitários de Londrina e Maringá permanecerão em greve durante o feriado de carnaval, segundo os sindicatos da categoria. Ligados às universidades estaduais dos dois municípios, os hospitais aderiram ao movimento grevista nesta semana. Os serviços estão mais restritos. Na quinta-feira os sindicatos do setor decidem se continuam a paralisação.

Em Cascavel, servidores da saúde que atuam no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop)decidiram em assembleia nessa quinta-feira deflagrar greve a partir da próxima segunda-feira.

A decisão foi tomada por unanimidade durante assembleia realizada no próprio hospital pelo Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná).

Colaborou Luiz Carlos da Cruz, correspondente

Os servidores públicos da saúde, que entraram em greve na quinta-feira, decidiram em assembleia realizada ontem em Curitiba pela suspensão da paralisação.

Os funcionários avaliaram que, com a retirada de tramitação na Assembleia Legislativa do projeto de medidas amargas de Beto Richa (PSDB), o conhecido "pacotaço", a greve deveria ser suspensa. Todos os servidores já voltaram ao trabalho.

A paralisação havia sido definida em assembleia realizada em Guarapuava, Centro Sul do estado, na semana anterior.

No primeiro dia de greve, segundo o Sindicato dos Servidores Estaduais de Saúde do Paraná (SindSaude), foi mantido o atendimento em todos os hospitais em 30% dos funcionários, além de manutenção dos serviços de urgência e emergência. A adesão teria sido grande, segundo o sindicato.

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), entretanto, diz que o número de grevistas foi em torno de 3% e não foram registradas dificuldades nos atendimentos. O segundo dia de greve, segundo a Sesa, teve adesão menor do que na quinta-feira, com apenas 1% dos servidores parados.

Com a ocupação da Assembleia Legislativa por manifestantes e a consequente retirada do pacotaço da pauta, os grevistas decidiram, após assembleia, permanecer em "estado de greve" e voltar ao trabalho.

"Vamos trabalhar a ideia nos locais de trabalho e acompanhar esse projeto do "pacotaço". Se no dia 23 de fevereiro ele [Beto Richa] colocar o projeto novamente em pauta, vamos parar", diz uma das diretoras do SindSaude, Mônica Glinski Pinheiro.

Durante os dois dias de paralisação, segundo Mônica, não houve avanço nas negociações com a Sesa sobre as pautas específicas da categoria (pagamento de horas-extras, terço de férias e auxílio alimentação, todos atrasados). Na quinta-feira, em entrevista à Gazeta do Povo, o superintendente em vigilância da saúde da Sesa, Sezifredo Paz, informou que já houve pagamento das horas-extras devidas e que o dinheiro para o terço de férias e auxílio alimentação estará em negociação nas próximas semanas.

Mônica diz que o sindicato terá uma reunião na próxima quinta-feira com a Secretaria de Administração e Previdência (Seap), na qual serão debatidos os temas. "Queremos prazos para o pagamento do que é devido."

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