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Um acampamento de sem-terra será obrigado a sair das margens da rodovia BR-369, entre Corbélia e Cascavel, no Oeste do Paraná. O movimento invadiu a área em novembro do ano passado, após ser expulso, por medida judicial, da Fazenda Bom Sucesso, em Corbélia. No ultimo dia 13, o juiz da segunda Vara Civil da comarca de Cascavel, Carlos Eduardo Stela Alves, deu reintegração de posse à Viapar (concessionária que administra o trecho) . Assim que a intimação judicial for feita, provavelmente hoje, os integrantes têm cinco dias para desocupar o local. Caso haja desrespeito ao processo, a multa diária determinada por Alves é de R$ 1 mil. O mandado de reintegração indica que a ocupação foi feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Entretanto, o movimento alega não ter nenhum acampamento no local e atribui o fato ao Movimento de Libertação do Sem-Terra (MLST), que também pede por reformas agrárias.

Apesar de o movimento não ter reconhecimento jurídico para a possível aplicação da multa, o advogado da concessionária Viapar, João Everardo Resmer Vieira, diz que nesse caso, os líderes serão punidos e terão a responsabilidade em pagar o dinheiro. "A maioria dos integrantes é maior de idade e tem responsabilidade sobre seus atos. Caso não se retirem, o movimento terá de arcar com a multa", conta. O advogado admite ainda que caso o oficial de justiça que fará a intimação ache necessário, reforço policial poderá ser chamado.

João Vieira conta que as barracas dos integrantes do movimento ocupam em torno de um quilômetro da faixa de domínio da Viapar e estariam alojadas no local entre 100 e 200 pessoas. "Não dá para precisar um número exato. Porque há pessoas que montam a barraca, mas não ficam instaladas no lugar", diz.

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