Campo Mourão Cerca de 90 famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem- Terra (MST) e da Via Campesina ocupam desde domingo as instalações e as terras de uma farinheira abandonada em Quinta do Sol, na Região Centro-Oeste do estado. As famílias, em sua maioria, são moradores e pequenos agricultores de Quinta do Sol. Segundo Mário Lima, um dos coordenadores do movimento, a ocupação além de ser pacífica é uma forma de pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para implantar mais assentamentos no estado. "A idéia é fazer o acampamento crescer com a vinda de outras famílias e ocupar uma propriedade improdutiva em Quinta do Sol." Ele lembra que em breve os coordenadores do movimento devem entrar em contato com o Incra. "Não houve negociação porque estamos a apenas três dias no local", diz Lima, que não tem noção de quanto tempo as famílias devem permanecer no local. "Vamos ficar o tempo necessário até o Incra viabilizar terras às famílias", diz Lima.
Abandonada há cinco anos, a farinheira que funcionou na cidade por sete anos e empregou cerca de 100 funcionários, fechou as portas por conta de problemas administrativos. Segundo informações do prefeito de Quinta do Sol, Florisval Peres de Marcos (PMDB), o município comprou o terreno de cerca de dois alqueires e doou como uma forma de incentivo à empresa. "Hoje a instalação e o terreno devem estar em garantia como forma de pagamento de dívidas."
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