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Ribeirão Preto – Famílias sem-terra acampadas em Ribeirão Preto impediram ontem de manhã a saída de um ônibus contratado pela prefeitura para fazer o transporte de seus filhos à escola. Os sem-terra se irritaram com a falta de cinto de segurança e as condições precárias do veículo. Houve reunião no local e o ônibus e o motorista só foram liberados no fim da tarde.

As crianças das turmas vespertinas faltaram às aulas. O protesto ocorreu dentro da Fazenda da Barra, no acampamento Mário Lago, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Ao meio-dia, o ônibus da Cidade Jardim, empresa de Serrana, foi bloqueado quando deixava os alunos da manhã no acampamento. "Eu já estava indo embora, quando me pararam para fazer uma vistoria no ônibus e não me deixaram mais continuar’’, disse o motorista José Neves, 61.

O ônibus estava com assoalho solto, bancos sem encosto e sem cinto de segurança. O pára-choque traseiro estava quebrado.

José Ferreira, um dos líderes do acampamento, disse que o grupo já fez vários pedidos para a melhoria do transporte, mas não foi atendido. À tarde, Rogerio Vitorino, representante da empresa, se reuniu com os sem-terra para ouvir as reclamações.

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