Em reunião do conselho deliberativo do Hospital e Maternidade São José, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na última quarta-feira, ficou decidido que, se o poder público não aumentar o repasse financeiro para a entidade filantrópica, a unidade corre risco de fechar. Sem o aumento da verba da prefeitura, o conselho não deve indicar outra junta para administrar o hospital e pode nomear uma comissão liqüidante. O Hospital e Maternidade São José é o maior da cidade, com 80 leitos.
A reivindicação será levada ao prefeito Leopoldo Meyer, na semana que vem. Em fevereiro de 2006, uma junta de seis empresários assumiu a administração do hospital para tentar tirá-lo da situação pré-falimentar. Essa junta encaminhou o pedido de demissão à comissão hospitalar, no mês passado, e cumpre aviso prévio até o dia 12. Segundo o provedor demissionário Ivan Rodrigues, desde que a junta assumiu a administração, a unidade enfrenta déficit mensal de R$ 100 mil. "Ainda assim, o poder público insiste para reabrirmos o pronto-socorro", reclama Rodrigues.
Por mês, a prefeitura repassa ao hospital R$ 166 mil. Entretanto, segundo Rodrigues, seriam necessários R$ 300 mil mensais para que o pronto-socorro voltasse a operar. O secretário de governo da cidade, Aldrian Matoso, confirma que uma reunião será agendada com o prefeito semana que vem, mas diz ainda desconhecer as reivindicações.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião