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O Instituto Médico Legal (IML) tem enfrentado cada vez mais problemas. Há uma semana a Gazeta do Povo mostrou o descaso com o órgão. Há 94 legistas para atender os 399 municípios do estado. Seria necessário o dobro. Agora é a falta de viaturas que entra na lista de reivindicações dos funcionários.

Na capital, ontem havia apenas uma viatura, funcionando sem limpador de para-brisa e com os freios em péssimas condições. No início da tarde, o veículo foi à cidade de Doutor Ulysses, na região metropolitana, buscar um corpo que já aguardava ser trasladado desde as 23h40 de domingo.

Enquanto o carro do IML fazia a viagem, o corpo de Mário Antônio Woch, 45 anos, aguardava desde as 8 horas no bairro Boa Vista. Às 13 horas, os bombeiros o recolheram e levaram ao IML. "Eles (funcionários do IML) falaram que ia demorar e nem sabiam que horas iriam buscar o corpo", diz o vizinho de Mário, Afonso de Oliveira.

Uma viatura do IML de Para­naguá foi solicitada, mas não conseguiu chegar a Curitiba. O motor fundiu na estrada. Foi solicitado então um carro do IML de Londrina para ajudar no atendimento. A direção do IML não foi localizada e a Secretaria de Estado da Segurança Pública não quis se pronunciar.

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